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Você é otimista? Tem foco? Concentração? Tem preparo psicológico? Estou falando de Olimpíadas e de v

O momento que estamos vivendo, de Olimpíadas, abre uma boa oportunidade de discussão sobre o preparo emocional e psicológico no esporte e na vida.

Vários atletas tem falado sobre como a psicologia fez diferença em suas carreiras, como o trabalho psicológico contribuiu para continuarem e alcançarem seus objetivos.

Assim foi com a judoca Rafaela Silva, que pensou em desistir depois da Olimpíada de Londres, de sofrer ofensas racistas e passar por depressão, assim foi com Diego Hypólito após frustração nas Olimpíadas de Pequim, e que agora, ao receber a medalha no Rio 2016, agradeceu a psicóloga: "Eu tive depressão, passei por um momento difícil, mas a Sâmia me reconstruiu emocionalmente". Da mesma forma, tantos outros atletas falam sobre os resultados que estão alcançando por aliarem físico, técnico, tático e psicológico.

Quando Sócrates recomendou “Conhece-te a ti mesmo e conhecerás o universo e os deuses” propôs uma tomada de consciência de quem somos, isso implica reconhecer os sentimentos, emoções, a forma de ser. Mas, infelizmente, a existência das emoções e do psicológico é, normalmente, negada. Muitas pessoas não aceitam a ajuda de um profissional e insistem que são capazes sozinhas de lidar com suas emoções e saúde mental, mesmo que isto gere ainda mais sofrimento. A equipe de futebol masculino também fez isso, dispensou o acompanhamento psicológico alegando que a comissão técnica era capaz de preparar os jogadores emocionalmente.

Concentração, foco, otimismo, esperança, empatia, controle de estresse e ansiedade, lidar com medo e outras emoções intensas são aprendizagens úteis para atletas e qualquer ser humano que queira viver a vida como ela é: com altos e baixos.

Diante de uma derrota a reação emocional é de extrema importância, o otimismo, por exemplo, é um traço da inteligência emocional; enquanto o otimista passa pela derrota preocupado em mudar a técnica para tentar conquistar outro resultado, o pessimista se sentirá impotente e desesperado, sem motivação suficiente para seguir. O esperançoso terá mais habilidade e capacidade de acreditar que pode alcançar suas próprias metas. Portanto, o desenvolvimento e a aprendizagem de qualquer aptidão torna a pessoa mais disposta a assumir riscos e a acreditar que é capaz. A busca por excelência, seja no esporte ou na vida, exige sintonia entre corpo e mente. A qualidade de vida está relacionada a saúde emocional e psicológica.

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