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Como ter amor próprio antes de amar outro alguém?


Vivemos na era da selfie, da exposição constante, quem aqui precisa falar de amor próprio? Já estamos nos amando muito quando fazemos isso, não é?

Não!

Amor próprio é gostar de si. Gostar de si é a base para o nosso bem-estar emocional e mental. Gostar de si é a base para nos relacionarmos bem - conosco e com os outros.

Mas o que é gostar de si?

É quando nos aceitamos como somos, é quando sabemos das nossas imperfeições e ainda assim somos capazes de nos amar, é quando aceitamos nossas dificuldades e nos motivamos a mudar o que é possível sem recriminação nem culpa.


O amor próprio, como todos os amores, precisa ser cultivado. Mas isso nem sempre é tão fácil e, por vezes, não acontece sozinho. Para saber como amar-se, podemos começar olhando como amamos alguém.

Como amamos a amiga/amigo/familiar/parceiro?

O que fazemos por quem amamos?

Como demonstramos nosso amor?

Provavelmente tentamos tratar a pessoa bem, falamos coisas bonitas, cuidamos, protegemos de outras pessoas que podem lhe fazer algum mal, damos carinho, mostramos sua importância, fazemos coisas que ela gosta, às vezes, só pra agradá-la, fazemos questão de parabenizá-la pelas conquistas, damos colo nas dificuldades, tentamos ouvir sem criticar, mas também repreendemos quando necessário. Nós sabemos que a pessoa que amamos não é perfeita, mas mesmo assim a amamos, a aceitamos e a respeitamos como ela é.


Mas será que conseguimos fazer o mesmo por nós?Conseguimos ter compaixão por nós quando fazemos algo que nos envergonha? Reconhecemos e valorizamos nossos esforços? Fazemos coisas que nos agrada? Cuidamos de nós, cuidamos do nosso corpo, da nossa mente, da nossa alimentação? Nos protegemos dos outros, colocamos limites naquilo que nos faz mal? Nos escutamos sem crítica e autocobrança? Nos permitimos sentir e expressar nossas emoções só por saber que isso é importante? Falamos coisas bonitas para nós? Nos permitimos errar? Temos respeito por nós?

Talvez, temos amado mais aos outros do que a nós.


“Em todo o universo não existe ninguém que seja exatamente igual a mim. Eu sou eu e tudo o que eu sou é único. Eu sou responsável por mim mesma, tenho tudo aquilo de que preciso aqui e agora para viver plenamente. Posso optar por manifestar o melhor de mim mesma, escolher amar, ser competente, descobrir um sentido para a minha vida e uma ordem para o universo, posso decidir me desenvolver, crescer e viver em harmonia comigo mesma, com os outros e com Deus. Sou digna de ser aceita e amada exatamente como eu sou, aqui e agora. Eu me amo e me aceito, escolho viver plenamente logo a partir de hoje." Virginia Satir


Quando nos aceitamos e nos amamos como somos podemos ser nós mesmos!

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