A glamourização da falta de tempo

A glamourização da falta de tempo parece tão forte que ter tempo parece até um tanto esquisito. Parece que a falta de tempo virou sinônimo de sucesso profissional, ser ocupado demais é sinal de que os negócios estão bem, que você é bom e, por isso, é muito requisitado. Mas na realidade a falta de tempo pode ser, por exemplo, só porque não aprendemos a dizer não e a nos posicionarmos na vida, ou porque somos engolidos pelos pedidos de ajuda.
Afinal, é muito fácil ser engolido por um sistema que preza tanto pelo fazer , em vez, do ser, em que o peso do resultado sobressai sobre o processo. Estar sempre com falta de tempo poderia ser esquisito, mas é normal.
O “Não posso, não tenho tempo!” nos faz faltar o aniversário, a não comparecermos nos cafés com os amigos, a não irmos nos encontros, a não vivermos as risadas, a não tirarmos os cochilos, a não sentarmos pra comer, a não termos autocuidado, a não pararmos pra relaxar, a não ficarmos à toa e em paz! Que possamos glamorizar mais o que nos faz bem.
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